Um lugar chamado João Denys
João Augusto Lira
O VIII Congresso Internacional SESC de Arte/Educação, que tem como premissa promover debates e pesquisas norteadas por princípios políticos e pedagógicos da arte e educação, nesta sua versão realizada no ano corrente de 2023, presta homenagem ao multiartista e arte-educador João Denys Araújo Leite.
Há inúmeros caminhos para se fazer uma resenha de apresentação sobre alguém a ser homenageado. Pode-se partir de um perfil biográfico; trilhar um percurso de formação; listar e descrever aptidões; fazer um inventário de suas produções; mapear os seus mestres e influências; avaliar o papel das suas origens em sua trajetória de vida; apontar pilares e referências de amadurecimento e representatividade que justifiquem o porquê da homenagem prestada.
Procurando não cair no lugar-comum de uma apresentação laudatória de praxe, nós procuramos elaborar um caminho mais “particularizado” para tal. Um viés que vai além do simplesmente “falar sobre” João Denys; mas sim, apresentá-lo sob a sugestão desafiadora – e deveras cativante – de tomar um caminho diferencial de “como pensar” João Denys. Para tanto, precisamos inevitavelmente elicitar como base referencial algumas de suas potencialidades várias.
João Denys ator, professor, arte-educador, mestre, pensador, escritor, poeta, dramaturgo, encenador, cenógrafo, iluminador, maquiador, figurinista, programador visual, artista plástico; enfim, um conjunto de ofícios e aptidões nas quais ele executa com maestria. Não haveria espaço nesta breve resenha para ilustrar nem uma pequena amostra dos trabalhos por ele realizados em cada uma das funções acima destacadas.
São tantas perspectivas, ângulos, prismas, espelhos; luzes, cores, traços; gestos, olhares, palavras; dizeres, pensamentos, fascínios; ecos, ressonâncias, reverberações; imagens, contornos, volumes, instâncias, cenas; tantos espaços preenchidos, preenchendo-se, e ainda por se preencher; tantos talentos e saberes, cujo conjunto nos permite configurar uma analogia de pensar João Denys enquanto um lugar edificado por tamanha variedade de matizes da imaginação criadora e do saber transformador.
Seguindo com a ousadia de pensá-lo através de tais vislumbres indicativos e subjuntivos, adentramos propositadamente nos domínios da fenomenologia da imaginação, engendrando o que Gaston Bachelard estabelece como a “busca de uma determinação fenomenológica de imagens” poetizantes que procurem redesenhar a persona João Denys enquanto espaço, enquanto lugar, e portanto, enquanto marco referencial a ser celebrado.
Caminho este que nos faz ousar experimentar livremente via a “dialética do interno e do externo”, repercutindo numa “dialética do aberto e do fechado”, e mergulhando pela “imensidão íntima”, sobre a qual Bachelard refere-se usando uma citação do poeta alemão Rainer Maria Rilke, na qual ele diz que “o mundo é grande, mas em nós ele é profundo como o mar”. E nas encruzilhadas aqui traçadas, o recorte de mundo que se faz anunciar é um lugar chamado João Denys.
Ao abrir o espectro da luneta dentro do âmbito de nossa apreciação, somos tragados por uma luz ofuscante que nos coloca em um largo espaço margeado por imensas colunas repletas de inscrições em relevo de símbolos, palavras, linguagens imemoriais. Estamos em um longo corredor de algum templo cerimonial antigo, ou a nave de uma igreja tão extensa que não conseguimos avistar os seus extremos. O teto é uma manta sem fim de noite estrelada bordada à mão.
A pouco mais de sessenta passos à nossa frente, vislumbra-se uma imagem no átrio central suspensa no ar. Vê-se uma casa com crianças brincando e riso incontido de festa caseira. Rodeada pelas crianças, que não param de pular e rodopiar em brincadeiras de quintal, uma mãe recosta-se serena em uma cadeira de balanço. Ela carrega no rosto um sorriso de ternura incessante e contempla o tempo indo e voltando ao seu redor. Eles estão em Currais Novos. Na aridez sertaneja do Seridó potiguar. Acima deles, uma lua cheia qual uma hóstia imensa eleva-se em ofertório, girando sobre a mornidão do amor eterno que brilha ao luar. A imagem elevada é o nascedouro de todos os inícios, os trajetos, as partidas, as chegadas, os retornos, as retomadas, e as bases construídas.
Na medida que avançamos pelo corredor principal, percebemos que entre as colunas dá-se acesso a outros tantos espaços adjacentes. Em cada entrada vê-se uma série de subidas e descidas em espiral, que vão se expandindo alternadamente ao passo que nelas vai-se adentrando. Para cada rumo tomado chega-se tanto em pequenos cômodos quanto em salas ou grandes salões de presenças destacadas e outras subliminares. De tudo se encontra. As partes de fora. Os recantos das minúcias de dentro. Portas abertas, escancaradas, e outras trancadas, guardando baús de segredos-pergaminhos.
Os espaços são ocupados por inúmeros referenciais de composição, que remetem a particularidades do que neles habita. As primeiras séries de entradas e bifurcações revela-nos que estamos notoriamente no templo de um ser do Teatro. Por todos os cantos cintilam constelações do universo teatral e todo um conjunto de fatores que este abarca. Em portais, tal qual molduras, brilham grossas cortinas de vermelho-sangue. Há palcos em variados níveis. Chãos cênicos com hastes desenhadas que modulam cenários. Artefatos, fragmentos, e vestígios da criatura-ator, ladrão de vidas, estão por toda parte, assim como seus trajes e suas máscaras infindas. Urdimentos armados com sobrepostas varas de luzes a tudo iluminam. Partituras orquestradas de direção e encenação reverberam em uníssono como se respirassem um modo de pensar, formas de ver o mundo, de representá-lo, de transfigurá-lo, de multiplicá-lo, de recriá-lo, de poetizá-lo, de torná-lo grandioso em infinitas possibilidades.
Eis que entramos no território das ideias e dos frutos mais genuínos da criação do ser artístico. Onde os seus artifícios proliferam e suas palavras vão além dos limites de si mesmas. Tornam-se falas. Transmutam-se em gestos. Ecoam-se gritos. Fecundam vertigens onde as cores de sua imaginação ganham incalculáveis tonalidades. Terreno onde as suas capacidades se superam.
Pelos espirais que levam aos múltiplos patamares da casa desta presença, giram os espelhos de suas faces mais plurais. No largo dos saberes, as grossas paredes estão revestidas por lousas das mais diferentes formas e tamanhos. Riscados pelo giz do conhecimento, espalham-se pelas superfícies os indicadores da formação de artistas das variadas áreas do teatro. Arte-educadores, professores de teatro, atores, atrizes, diretores, cenógrafos, iluminadores, maquiadores. Podemos ler nas lousas testemunhos intermináveis daqueles que propagam e multiplicam ensinamentos e ofícios. Mãos que fazem questão de deixar marcas de reverência, celebração, e agradecimento pelo aprendizado que lhes foi transmitido.
Em outro vasto salão, há mesas compridas de madeira crua, sobre as quais estão colocadas pilhas de papéis e outras tantas folhas avulsas, que flutuam no espaço junto com palavras alçadas pelo vento que sopra através das dezenas de janelas. No ar evoluem dramaturgias. Mecanismos intertextuais e intratextuais do discurso dramático. Interfaces de um contradiscurso ideológico. Jogo multifacetado de escrituras que desencadeiam atos singularizados. Desconstrução, experimentação, desestabilização, transfiguração, ressemantização, performatização; ações que transgridem o tradicionalismo estético-regionalista nordestino, focalizando relações estabelecidas entre produção textual, formação social, experiência vivida, e memória. Relicário de peculiaridade memorialista.
Transpõem-se as fronteiras do lugar e eis que emerge o homem. João Denys de Currais Novos; João Denys da aridez do sertão do Seridó; João Denys que abraçou Pernambuco enquanto segunda casa, segunda naturalidade, segunda metade originária; João Denys tantos e plurais; João Denys das areias do Pina; João Denys marinho; João Denys solar; João Denys das águas; João Denys dos sonhos dourados; João Denys das velas desfraldadas; João Denys da imaginação desenfreada e sem limites; João Denys incansável; João Denys irrequieto; João Denys teimoso; João Denys insistente; João Denys artista frutífero e de fonte incessante.
João Denys feito verbete pelos atentados poéticos do famigerado Jomard Muniz de Britto: “João Denys. [...] Diferença das diferenças. Avessos agrestes. Sertões desrealizados. Perversos nordestes. E por essa diferença entre diferenças faz surgir o imaginário de nossas contradições. [...] Artesanato de sabedorias. Artesão de complexidades. Artevidente de simbologias.[...] Ele sempre, recorrentemente, trans-bordando pelas margens terceiras, infinitamente, sem medo das rimas nem dos azuis desmantelos. [...] Onde vai parar este rapaz? [...] Tantas palavras para dizer o mínimo múltiplo incomum da grandeza de uma personagem que excede todos os dizeres e contradições.”
E assim, por fim, chegamos em João Denys Araújo Leite. Sejam bem-vindos!
FERNANDO ANTÔNIO GONÇALVES DE AZEVEDO: O FILÓSOFO DA ABORDAGEM TRIANGULAR
Ana Mae Barbosa
Os congressos internacionais de Arte/Educação do SESC Piedade já fazem a mais de uma década, parte obrigatória do cronograma dos Arte/Educadores de todo o Brasil, no mês de julho de dois em dois anos. A parceria com a Universidade Federal de Pernambuco é uma demonstração de que as instituições só têm a ganhar com compartilhamento e diálogos. Nesses Congressos há sempre homenagens aos mais importantes arte/educadores do estado de Pernambuco e do Brasil. Este ano de 2023 os homenageados de Recife são o Prof. João Denys e o Prof. Fernando Antônio Gonçalves de Azevedo. Fiquei muito feliz com a escolha e especialmente honrada com o pedido dos organizadores para que eu escrevesse sobre Fernando Azevedo, meu querido amigo e companheiro de trabalho há muitos anos. Apesar de eu ter sido obrigada a deixar Recife há 58 anos, nunca me afastei do lugar em que minha cultura foi feita e que considero minha terra. Fernando foi um esteio afetivo e intelectual que me manteve sempre em contato com Pernambuco.
Fernando desempenha um papel muito importante na Arte/Educação do Brasil por ser filósofo e especialista em Teatro, duas áreas que considero essenciais na educação de todo ser humano em qualquer lugar que viva e em qualquer profissão que atue. Através do Teatro nos tornamos capazes de nos comunicarmos integralmente com os outros interligando som, palavra, gesto, movimento, espaço, tempo, imagem, observação, fantasia e imaginação cujo desenvolvimento é essencial para descobrirmos o que não existe na realidade. Através da Filosofia conhecemos a nós mesmos e aos outros. No Brasil falta filósofos na Arte/Educação e o Teatro tem se expandido tão lentamente na educação escolar que nos deixa ansiosos por entender porque na educação não formal em ONGs ele se desenvolve rápida e consistentemente, além de facilitar a empatia das crianças umas com as outras estimulando a cognição.
Fernando com seus escritos em livros e revistas têm esclarecido nossas mentes, ampliado nossos horizontes, e problematizado a função do diálogo como propulsor do conhecimento. Suas aulas e palestras são ricas em metáforas e estimuladoras do pensamento filosófico. Fernando flui, para, raciocina, continua a jornada, enfrenta a tempestade de ideias e amparado na filosofia se organiza. Eu sinto falta de ter tido uma flexível formação filosófica, mas pelo contrário, ter sido educada para a pétrea letra da lei que nunca me salvou da tempestade de ideias.
Não poucas vezes me afoguei em águas turbulentas e tive de me reconstruir enfrentando duras perdas.
Fernando foi também, desde o início de sua vida intelectual um batalhador em favor da educação chamada naquela época “especial” e hoje “inclusiva”. Trabalhamos juntos para todos os congressos do programa Arte sem Barreiras da Funarte, que deixou marcas profundas na consciência dos participantes que defendiam a integração de alunos deficientes na sala de aula comum como forma de aprendizagem coletiva de comportamentos e ideias.
No primeiro projeto coletivo para televisão que organizei, a participação de Fernando foi decisiva. Trata-se de uma série de cinco episódios no ano 2000 sobre Arte na Educação do projeto Salto para o Futuro, que resultou no livro Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte publicado pela Editora Cortez. O convite e a carta branca para escolher e conduzir os temas, além de convocar os participantes foi de Marcia Feldman e Rosa Helena Mendonça. Confesso que tinha ao mesmo tempo receio e fascínio pela TV. Fascínio, pois a TV atinge todas as classes sociais, era apenas necessário a educação preparar para a leitura crítica da imagem; receio, pelas relações naquela época da educação pela TV com a rede Globo e seus interesses políticos.
Mal sabia eu que hoje iria considerar a Fundação Roberto Marinho flexível e respeitadora em comparação com os bancos e empresas que não tendo nada que ver com educação, a partir de 2006 se improvisaram em fundações educacionais, gradativamente tomaram de assalto o MEC para reduzir o ensino, especialmente o Médio, a mero escrever, ler, contar, manejar programas de computador e obedecer e defender o capitalismo selvagem.
A experiência com o Salto para o Futuro, como depois com o programa Toda Beleza na rede Futura foi de respeito aos nossos objetivos explícitos de mudança teórica, filosófica e metodológica do Modernismo para o Pós-Modernismo centrado principalmente no Multiculturalismo, já que o Interculturalismo era muito avançado para aquele tempo e tinha sido muito mal recebido pelas elites dominadoras do sistema das Artes na política cultural que imprimi ao Museu de Arte Contemporânea (MAC) quando o dirigi de 1987 a 1993.
A participação no programa de TV e os textos do livro sobre multiculturalidade couberam a Ivone Richter e a Fernando Azevedo, que também aceitou discorrer sobre a relação das ideias culturalistas com a educação especial a pedido da própria Ivone, pois cada parte do livro foi amplamente discutida entre os arte/educadores colaboradores. Esse livro abriu caminho para a divulgação da Abordagem Triangular (AT) e sua correspondência com o Pós-Modernismo na Arte/Educação no Brasil. Muitos dos colaboradores do livro foram essenciais para a construção da AT, entre eles dois pernambucanos, Rejane Coutinho e Fernando Azevedo.
Fernando Azevedo consolidou a AT estudando aspectos importantíssimos de sua constituição filosófica, histórica e metodológica. Posso dar como exemplos os seguintes textos: Movimento Escolinha de Arte: em cena memórias de Noemia Varela e Ana Mae Barbosa e Histórias Vivas de Lutas: O Encontro entre Paulo Freire, Noemia Varela, Ana Mae Barbosa e Francisco Brennand, que esclarecem a matriz dialogal da AT que poucos críticos viram. Os países europeus colonizadores do ensino da Arte no Brasil procuram encaixar a AT como tradução brasileira do DBAE americano só porque estudei nos Estados Unidos. Os colonizadores usam a técnica de desqualificar o que os colonizados criam para se manterem como hegemônicos e os próprios colonizados repetem a opinião desqualificante dos colonizadores acerca da produção autóctone de seu próprio país. Fernando viu a grande influência de Paulo Freire onde os outros não viram porque não quiseram, pois para mim é evidente que a contextualização é a base da conscientização, assunto que discuti com o próprio Paulo Freire. Ele foi examinador da minha tese de Livre docência na USP a qual deu origem ao livro A imagem no Ensino da Arte que lançou ao público a AT. Paulo Freire se reconheceu no texto pois a AT fora experimentada nas escolas públicas do município de São Paulo quando ele foi Secretário de Educação da Prefeitura da cidade ,antes de ser explicitada publicamente.
Fernando Azevedo como filósofo decolonizador soube ver a gênese da Abordagem Triangular em Paulo Freire, reconhecida também em recente artigo do historiador da Arte e Arte/Educador Afonso Medeiros.
Outro relevante artigo de Fernando para o reconhecimento da AT foi A Abordagem Triangular no ensino das artes como teoria e a pesquisa como experiência criadora que aponta para um valor atribuído a Arte pela Educação Modernista, a criatividade , nunca negado pela AT, entretanto revisto à luz de pesquisas para dar ênfase a criatividade coletiva.
Um dos artigos de Fernando que uso com meus alunos é Abordagem Triangular: leitura de imagens de diferentes códigos estéticos e culturais, além da sua dissertação de mestrado defendida na ECA/USP, Movimento Escolinhas de Arte: em cena memórias de Noemia Varela e Ana Mae Barbosa orientada por Regina Machado e seu livro A Abordagem Triangular no Ensino das Artes como Teoria e a Pesquisa Como Experiência Criadora resultante da tese de doutorado A formação do arte/educador a partir da recepção da abordagem triangular em Pernambuco defendida na Faculdade de Educação da UFPE que teve como orientadora a Dra. Clarissa Martins de Araújo. Fernando durante o doutorado pediu uma bolsa sanduíche à CAPES mas enquanto os estudantes do Brasil todo escolhem fazer suas bolsas de pesquisa no exterior , ele escolheu ir para Universidade Federal do Rio Grande do Sul onde com a orientação de Analice Dutra Pillar se integrou ao grupo de Estudos GEARTE o qual é muito produtivo e eficiente . Sua escolha vale um atestado de decolonialista.
Dos artigos de Fernando falo principalmente dos que vocês, que vão ouvi-lo neste congresso, podem encontrar facilmente na internet, mas ele tem escrito só coisa boa.
Acima de tudo Fernando é um ser humano espontaneamente sem arrogância e vaidade, que apesar de muito inteligente é também generoso. Como amigo é de uma fidelidade inabalável nos momentos de alegria e tristeza. Tive o privilégio de poder contar com ele nos piores momentos da minha vida, assim como, com ele festejei as muitas alegrias que a vida me deu.
Longa vida a Fernando Azevedo, merecedor de nossas homenagens como pensador e como ser humano engajado em construir um mundo melhor para todas as classes sociais ,não importa as diferenças, através da Arte.
INSCRIÇÕES | |
Inscrição | A partir de 16 de maio |
CRONOGRAMA PARA SUBMISSÃO DAS COMUNICAÇÕES | |
Inscrições comunicações orais | 16 de maio a 05 de julho de 2023 |
Resultado comunicações orais | 10 de julho |
Prazo para entrada de recursos | 10 de julho |
Resultado dos recursos | 11 de julho |
Apresentação das comunicações orais | 20 de julho |
Professora Associada da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordena o Grupo CINEAD/LECAV: Laboratório de Educação, Cinema e Audiovisual. Desenvolve ações de pesquisa e ensino com foco nas políticas e pedagogias do audiovisual e das mídias digitais na Educação Básica. No programa de extensão universitária CINEMA, APRENDER E DESAPRENDER foca na iniciação ao cinema como gesto pedagógico, político e estético de produção sensível e compartilhada de conhecimento em escolas públicas municipais, estaduais e federais, inclusive no Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira e no Hospital Universitário da UFRJ. Graduada e doutorada na Facultad de Humanidades y Ciências de la Educación da Pontifícia Universidad Católica Argentina Santa María de los Buenos Aires, fez seu Mestrado no Instituto de Psicologia na Universidade de Brasília. Em 2005 fez um pós-doutorado na Faculdade de Educação a PUC-Rio e em 2019/2020 realizou outro no Departamento de Investigaciones Educativas DIE-CINVESTAV, supervisionada pela professora Inés Dussel. Participou do GT que elaborou a proposta de regulamentação da lei 13006/14 que foi entregue ao Conselho Nacional de Educação e coordenou o Grupo de Trabalho de Formação no Fórum Tiradentes em 2023. Coordena a coleção Alteridade e Criação da Editora Autêntica e Cinemas e Educações da Editora Multifoco.
É multi-instrumentista, compositor, educador musical e luthier de pífanos.Iniciou os seus estudos musicais na Banda 1º de Maio de Itapissuma-PE no ano de 2002. Acumula em sua formação o Curso Técnico em Música pelo antigo Centro de Criatividade Musical do Recife, a graduação em Licenciatura em Música com Habilitação em Clarinete pelo IFPE–Campus Belo Jardim. Atualmente, é bacharelando em saxofone pela UFPB, pós-graduando em Práticas Interpretativas do Frevo pelo IFPE e tem pesquisado e se dedicado à fabricação e performance do pífano. É integrante e atua em vários grupos como Alexandre Rodrigues e o Pife Urbano, Orquestra Popular do Recife (maestro Ademir Araújo), Transversal Frevo Orquestra, Orquestra Malassombro, Silvério Pessoa e Claudio Rabeca. Já dividiu o palco com diversos artistas de relevância nacional e internacional como Wilson das Neves, Mariane Castro, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Zélia Duncan, Fabiana Cozza, Nicolas Krassik, Ivan Vilela, Nailor Proveta, Siba, Mauricio Carrilho, Marcel Powell, Guinga, Alaíde Costa, Fred Andrade, Aurea Martins e outros. Ganhou em 1° lugar no festival nacional do frevo no ano 2019 na categoria frevo livre autoral com a música Sebastião Biano no Frevo interpretado por Alexandre Rodrigues e o Pife Urbano, Lançou o álbum Alexandre Rodrigues e o Pife Urbano no ano de 2020 com participações de Nailor Proveta, Andrea Ernest Dias, Gilú Amaral, Cláudio Rabeca, Cesar Michiles e Antônio Marinho, atuou como professor de pífano do festival FIMUCA 2020, participou do festival Moacir Santos no ano de 2020, oficina de música de Curitiba-PR no ano de 2021 atuando como professor de pífano, Participou em diversas gravações com Alceu Valença, Aurea Martins, Zé Manoel, Fafá de Belém, Chico Bezerra e Dominguinhos.
Diretor da Diretoria de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica, do Ministério da Educação; Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Programa de Mestrado Profissional em Formação de Gestores Educacionais, da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID); Diretor-Presidente da Escola do Parlamento; Doutor e Mestre em Educação.
Professora Emérita da Universidade de São Paulo (USP), no Mestrado/ Doutorado em Design da Universidade Anhembi Morumbi. Fez mestrado e doutorado nos Estados Unidos. Doutora Honoris Causa pela Universidad Nacional de las Artes (UNA) da Argentina. Foi presidente da International Society of Education through Art (90-93) e da ANPAP — Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, e também Diretora do Museu de Arte Contemporânea da USP (87-93). Publicou 23 livros sobre Arte e Arte/ Educação. Recebeu vários prêmios, entre eles a Ordem Nacional do Mérito Científico (Brasil, 2004) e o Prêmio Internacional Herbert Read.
Professora Titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FACED/UFRGS), onde atua como professora e pesquisadora na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Educação, orientando Mestrado e Doutorado na área de Educação e Artes Visuais. Doutora em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), mestre em Artes pela ECA/USP e graduada em Artes Plásticas pelo Instituto de Artes da UFRGS. Realizou Estágio de Pós-Doutorado na Universidad Complutense de Madrid. É pesquisadora do CNPq. Coordena o Grupo de Pesquisa em Educação e Arte (GEARTE/UFRGS/CNPq). É Editora-Chefe da Revista GEARTE. Sócia da International Society for Education Through Art (INSEA), da Associação Brasileira de Estudos Semióticos (ABES) e da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP). Possui publicações na área do Ensino de Artes Visuais, com foco na leitura de imagens, arte contemporânea, produções audiovisuais, mídia televisiva, infância e formação de professores.
Comunicadora e produtora cultural com atuação voltada à integração entre arte e educação. Integra a Coordenação Colegiada da Rede Paulo Freire Nordeste. Coordenou o projeto Outras Palavras - cultura, educação e cidadania - da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco. Atuou na Coordenação do Audiovisual SeCult/PE. Produtora estadual de: 12a Mostra Cinema e Direitos Humanos; 8° e 9º Festival Internacional de Cinema Infantil - FICI; curadora de cinema nas 9a e 10a edições da Festa Literária Internacional de Pernambuco - Fliporto. Promotora de lançamento de filmes na região nordeste para a Columbia TriStar Films e The Walt Disney Company Brasil. Conceituou, implantou e coordena, desde 1999, o Programa cinEscola – cinema a serviço da educação - criador dos projetos cineCabeça (atendeu em 6 anos mais de 150 mil espectadores entre estudantes e educadores de escolas públicas no grande Recife); História do Cinema Pernambucano, cinEducador, Fórum cinEscola - Interações Audiovisual e Educação, cinEscola Móvel.
Doutora em Arte, na Escola de Comunicação e Arte da Universidade Estadual de São Paulo (2015). Mestre em Design (2011). Bacharel em Moda (2008), bacharel e licenciada em Artes Visuais (2008). Bacharel em Psicologia (2017). Fez estágio de pesquisa na Sorbonne, no Centre d'Etude sur l'Actuel et le Quotidien – CEAQ, com o professor Michel Maffesoli. Atualmente, trabalha como professora adjunta do Instituto de Artes e Design - IAD da Universidade Federal de Juiz de Fora UFJFJuiz de Fora-MG.
Doutoramento em Arte Educação pela Universidade de Roehampton, Londres, Reino Unido (2015). É Mestre em Arte Educação pela Universidade de Surrey, Londres, Reino Unido (2002) e bacharelado em Pintura e Desenho em Havana, Cuba pela Escola Nacional de Artes (1982) e licenciado em Educação Artística (1995) pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Portugal. É Pós-Graduado em Património Cultural Imaterial pela Universidade Lusófona, Lisboa, Portugal. Atualmente é Professor na Faculdade de Artes da Universidade de Luanda lecionando Arte Educação e História da Arte Africana. Foi Diretor Geral do Instituto Superior de Artes (entre 2015 e 2020) Ex-assessor da Ministra da Cultura, Angola (entre 2007 e 2015). Tem foco em Arte/Educação, Processos de Criação, Ensino e Aprendizagem de Arte, Cultura e Património. Tem artigos publicados em revista indexadas na área das Artes.
É Pós – doutora pela UFC – Universidade Federal do Ceará (2023). Doutora em Educação pela UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (2011). É mestra em Ensino das Ciências pela UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (2005). Possui graduação em Pedagogia pela UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco (1982). É Professora Associada da UFPE, lecionando as disciplinas: Teoria Curricular, Pesquisa em Práticas Curriculares na Escola e na Sala de Aula, Seminários Educação, Escola e Currículo e Educação em Africanidades e Afrodescendências. É Assessora Pedagógica da RAEPE - Rede de Afroempreendedores/as de Pernambuco, atuando com formação de professores/as, afroempreendedorismo, afrofuturismo e quilombismo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Formação Continuada e Gestão Educacional, atuando, principalmente, nos seguintes temas: Africanidades e Afrodescendências, Equidade étnico - racial na educação, Educação antirracista, Negro no livro didático, Arte Afro - brasileira, tendo criado O Festival de Dança do GEPAR - Quando Danço, Encanto; o Festival de Música do GEPAR - A vez da Minha Voz e o Festival de Cinema Negro GEPARWOOD. É membro da Biograph - Associação Brasileira de Pesquisa Autobiográfica. É criadora e líder do GEPAR - Grupo de Estudos e Pesquisas em Autobiografias, Racismos e Antirracismos na Educação. É esposa de Flávio Valdez, faz 41 anos, mãe de 3 filhos/a, avó de 5 netos/as, pesquisadora, mas, também militante negra, mulher da família e do mundo da vida. Imortal da AILA - Academia Internacional de Letras e Artes, sessão Pernambuco.
Átila da Silva Frazão é Indígena Xukuru do Ororubá, Pesqueira-PE; Filósofo, graduado em Filosofia pela FAFICA; Especialista em Ensino de Astronomia e Ciências Afins pela UFRPE, com pesquisa em Astronomia Indígena; Especializando em Interculturalidade e Decolonialidade na Educação Escolar Indígena e Quilombola pelo IFPE Sertão; Poeta e Escritor, com 03 Antologias Poéticas e 01 obra de "Histórias do Povo Xukuru do Ororubá" publicadas; Vice-presidente da Sociedade dos Poetas e Escritores de Pesqueira - SOPOESPES; Professor de Filosofia e Gestor Escolar, da Rede Estadual de Pernambuco. Articulador da Poyá Limolaygo - Coletivo de Juventude Indígena Xukuru do Ororubá; Membro do Conselho de Professores Indígenas Xukuru do Ororubá - COPIXO.
Pedagoga, especialista em Literatura Infantil e Juvenil, Mediadora de Biblioterapia, Mediadora de Leitura, Contadora de Histórias, estudante de Arteterapia, integrante do Núcleo do Cuidado Humano e Mestranda no programa de Educação, Culturas e Identidades – UFRPE/FUNDAJ (2023). É leitora, formadora e ativista na luta pela garantia da democratização do livro, da leitura, da literatura e das bibliotecas. Atua como consultora e assessora em Educação e Desenvolvimento de Grupos e Redes, desde 2010 pelo CEDINHO Centro de Educação, Desenvolvimento Integral e Holístico.
É professor titular do Departamento de Artes Cênicas (CEN) e atual coordenador do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGCEN) da UnB. É autor do livro “A roda do mundo gira, um olhar sobre o Cavalo Marinho Estrela de Ouro (Condado-PE)”, publicado pela Editora do SESC Pernambuco (Recife), em 2006 e organizador dos seguintes livros: “Tradição e Contemporaneidade na Cena do Cavalo Marinho”, publicado pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (Salvador), em 2012; “Matrizes Estéticas na Cena Contemporânea diálogos entre culturas, práticas, pesquisas e processos cênicos”, pela EDUFBA (Editora da Universidade Federal da Bahia), em 2021, e do E-book “ARTES CÊNICAS E DECOLONIALIDADE Conceitos, Fundamentos, Pedagogias e Práticas”, publicado pela Editora E-Manuscrito (São Paulo), em 2022.
Artista da dança, teatro e performance. Formada em Artes Cênicas pela UFPE. Integrante do Grupo Totem desde 2018. Integrante do Caboclinho 7 Flexas do Recife desde 2004. Intérprete criadora do duo "Arreia" junto a irmã e artista Iara Campos. Desenvolve trabalhos nas áreas de dança educação na rede de ensino particular em Recife e Olinda.
Possuo Mestrado em Artes Visuais - UFPE (2022), Especialização em Metodologia do Ensino de Arte – Fac. Educ. São Luís (2019) - e Licenciatura em Artes Visuais - UNOPAR (2018). Sou membra do GPEACC/CNPq URCA. Atuei como curadora nas mostras Agora /Ágora 2021; III Festival Transborda de Cultura sem Gênero - 2020 e II Festival Transborda de Cultura sem Gênero - 2018. Participei como palestrante nos seguintes eventos: Uma Semana em Rosa e Lilás - 10 anos/EREM Professor Trajano de Mendonça: Desafios do Empreendedorismo feminino na sociedade brasileira – 2021; GPEACC Encontro Virtual: Práticas Artísticas LGBTIA+ - 2020; Festival Rec N´Play: Não existe inovação sem representatividade - a diversidade, inclusão e humanidade nos negócios – 2019; Porto + / Coquetel Molotov Negócios: Mesa Protagonismo das Identidades Trans/Travestis na Produção Cultural – 2019 e outros. Como artvista crio, educo e pesquiso com ênfase na representação do corpo e nas experiências vividas por pessoas trans. Procuro entender como narrativas autobiográficas podem ajudar a representar as mudanças de performatividade de mulheres transexuais/travestis e de dissidentes sexuais e de gênero.
Cícero Gomes começou a frequentar o coco ainda pequeno quando era levado por sua mãe ao Coco de Ivo. Aos 15 anos de idade ele passa a participar oficialmente do grupo liderado pelo falecido Mestre Ivo Lopes. Com a morte do mestre, Cicero Gomes passou a cantar no Samba de Coco Raízes de Arcoverde, comandado pelo falecido Mestre Lula Calixto No ano 2009, Cícero Gomes deixa o Coco Raízes de Arcoverde e cria no dia 02 de maio daquele ano, o Samba de Coco Trupé de Arcoverde; nome escolhido devido ao trupé dos tamancos de madeira que dão ritmo ao coco na cidade de Arcoverde. Em junho de 2009, o grupo já fazia parte da grade de atrações do São João de Arcoverde e não parou mais. Em 2013 lança seu primeiro disco “ Vamo pra lá, vamo pra cá. Não deixe o coco parar” com grande festa. Depois vieram as sambadas, participações em eventos como Festival de Inverno de Garanhuns e projetos como a Matinada que reuniu mestres do coco em Pernambuco. Em 2023, o Coco Trupé comemora 14 anos e o Mestre Cícero Gomes mantém viva essa tradição, através de ações em escolas, realização de ensaios abertos e as tradicionais sambadas que reúnem diversos grupos da cidade e da região. São mais de 50 anos dedicados ao Samba de Coco de Trupé e diversas homenagens recebidas na cidade como a Medalha Cardeal Arcoverde, maior honraria da cidade.
É Doutora em Educação pela Université de Toulouse Jean Jaurès-França; Pós-doutorado na mesma instituição francesa, Professora Associada IV do Departamento de Psicologia, Inclusão e Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal de Pernambuco. Pesquisadora na Linha de Formação de Professores e Prática Pedagógica, com ênfase em estudos sobre a Educação Inclusiva e Ensino de Artes. Está vinculada ao Grupo Formação de Professor e Profissionalização Docente, DGP/CNPq.
É mestra em Direito na USP e doutora em Sociologia pela Sorbonne (Paris V). Foi Secretária da Cultura do Estado do Ceará (2003-2006). Secretária da Economia Criativa do MinC (2011 a 2013). Dirigiu o Observatório de Fortaleza do Instituto de Planejamento da Prefeitura de Fortaleza – IPLANFOR (2017-2020) e foi presidente da Câmara Setorial de Economia Criativa na Agencia de Desenvolvimento do Estado do Ceará - ADECE (2019-2020). É membro do Conselho Consultivo da empresa portuguesa Territórios Criativos (2020). É consultora associada do Instituto Alvorada Brasil; é consultora ad hoc em Economia Criativa para a Organização Mundial do Comércio - OMC e para a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento – UNCTAD. É consultora em Economia Criativa para o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae, para governos federal, estaduais e municipais, empresas privadas e outras organizações. É sócia do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento. É professora do Mestrado Profissional em Gestão de Negócios Turísticos da Universidade Estadual do Ceará e Sócia da Tempo de Hermes Projetos Criativos.
Arte-educador licenciado pela UFPE para o ensino de Teatro. Especialista em Docência no Ensino Superior Mestre pela Universidade Cândido Mendes (RJ) e em Linguagens Artísticas pela UNP (RN), também é Mestre em Teatro do Oprimido e Bacharel em Direito pela UFRN, onde atualmente é o vice coordenador do projeto de extensão Direito EnCena que estuda as relações do Direito com a Arte. Formado como Curinga (técnico artístico pedagógico do Teatro do Oprimido) por Augusto Boal, foi o primeiro e único membro do CTO do Rio de Janeiro na região nordeste do Brasil, atuando ativamente no processo de disseminação do método do TO em toda região nordeste entre os anos de 2003 e 2010. Reúne em suas experiências profissionais, passagens por todos os níveis educacionais desde a educação infantil à pós graduação, mas modalidades formais de educação infantil, fundamental, médio, EJA, graduação e pós graduação, além de ter larga experiência com instituições informais atuando em ONG´s, Associações, e diversas organizações sociais de atenção à população em situação de vulnerabilidade social.
Daniel de Carvalho Lopes: graduado pela Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (FEF/UNICAMP - 2010); Mestre em Artes pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (IA/UNESP - 2015); Doutor pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE/USP - 2020); educador de Circo Social; integrante desde 2006 do Grupo de Pesquisa em Circo (CIRCUS - FEF - UNICAMP - CNPq); coordenador, juntamente com a historiadora Erminia Silva, do website www.circonteudo.com; autor de livros, artigos e pesquisas sobre pedagogia das atividades circenses, história do circo e história da Educação Física.
Especialista em ação cultural, é diretor regional do Sesc - Serviço Social do Comércio no Estado de São Paulo. Formado em Filosofia e Ciências Sociais, realizou estudos complementares de especialização na Pontifícia Universidade Católica e na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e no IMEDE - Management Development Institute, de Lausanne, Suíça. Foi Presidente do Comitê Diretor do Fórum Cultural Mundial em 2004 e presidente do comissariado brasileiro do Ano da França no Brasil em 2009.
Possui graduação em Pedagogia, Mestrado e Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é professora Associada do Departamento de Ensino e Currículo da Universidade Federal de Pernambuco e participa da gestão colegiada do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB - UFPE) e da Coordenadoria dos Estudos sobre a África (CEAF - UFPE). Pós-Doutorado pela Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos (PPD - UFSCar). Tem experiências na área de Educação e formação de professores(as) com ênfase nos processos de Formação de professores(as) e Educação das Relações Raciais, Gênero e Raça, Literatura Afro-brasileira, Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos. É membro da Associação de pesquisadores Negros/ ABPN. Faz parte dos grupos de pesquisas vinculados ao CNPq: "Educação das Relações Étnico-Raciais" da UFSCar; " Epistemologias Negras"; "Geografias Negras e Indígenas" da UFPE. Professora convidada do Programa de Pós-graduação profissional em Culturas Africanas, da Diáspora e dos Povos Indígenas da UPE. É organizadora do livro: Educação das Relações Étnico-Raciais nas escolas: o que indicam as pesquisas? Autora do livro: Leitura e Construção de Identidades Raciais na Educação de Jovens e Adultos, do livro de literatura: A rainha Dandara e a beleza dos cabelos crespos, todos editados pela Editora Universitária da UFPE e o livro de literatura infantil: Oranyam e a grande pescaria, editado pela Mazza Edições, Belo Horizonte, MG, 2014.
É especialista em Arte Educação (Senac-SP), Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação - Linha Linguagem e Artes em contextos educacionais da UERGS, licenciado em Teatro. Há 7 anos trabalha na Gerência de Educação do Departamento Regional Sesc RS como analista de arte educação, estabelecendo diálogos entre as áreas de educação e cultura através de formações, projetos e publicações.
Dinho Lima Flor, nasceu em Pernambuco na cidade de Tacaimbó. Flertador da poesia desde quando conheceu o Ilo Krugli, é um dos fundadores da Cia do Tijolo, companhia teatral que inaugurou seus trabalhos com a vida e obra do poeta Patativa do Assaré. Foi integrante por mais de uma década do grupo Ventoforte, participou também da Casa Laboratório para as Artes do Teatro. Destaco alguns espetáculos de inspiração maior: Concerto de Ispinho e Fulô, Bodas de Sangue, O Homem Provisório, Histórias de Lenços e Ventos, Mistério das 9 Luas e Cantata Para Um Bastidor de Utopias.
É dramaturgo, diretor e ator teatral, realizador audiovisual, professor de Teatro e Filosofia formado pela UFPE. É mestrando em Filosofia (IFPE/UFPR) e professor da Rede Estadual de Educação. Atualmente, estuda a relação pensamento-ação nas teorias de Hannah Arendt e Augusto Boal.
É artista-pesquisador-curador-professor, doutorando em Artes - ICA/UFPA - com bolsa FAPESPA, mestre em Artes - ECA/USP - com bolsa CAPES, especialista em Semiótica - UECE, graduado em Lic. em Teatro - IFCE e graduado em Gastronomia - UFC. Tem experiência na área de Artes com ênfase em: arte contemporânea, performance, intervenção urbana e curadoria. É autor dos livros: "Nomadismo Urbano: Performance e Cartografia" e "O que é performance: 31 programas performáticos para confundir a pergunta", além de capítulos em livros com temáticas relacionadas a arte contemporânea e arte urbana. Integrante do Grupo EmFoco, atualmente faz parte do Coletivo WE , do Núcleo de Estudos da Performance e do Coletivo Aparecidos Políticos . É curador do Festival Imaginário Urbanos (desde 2018), é um dos editores chefes da coleção bibliográfica Imaginários, foi curador da Mostra Sistema Aberto (2019 e 2020), foi professor substituto do curso de Lic. em Teatro -UFC (2020-2022) e foi curador da mostra internacional Imaginários Queer realiza em parceria com o Museari Queer Art em Valência- Espanha.
É atriz e arte-educadora pernambucana atualmente residente no Rio de Janeiro. Doutora em Educação pelo PPGE/UFRJ, Mestre em Teatro pelo PPGAC/UNIRIO. Possui Pós-Graduação lato sensu em Ensino de Arte pela UFPE, Licenciatura em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas pela mesma instituição, Bacharelado em Dança pela UFRJ, Licenciatura em Sociologia/UNIASSELVI e Pedagogia pela UERJ. Vem atuando há 21 anos como docente na Educação Básica e 10 anos no Ensino Superior.
Indígena do povo Pankararu, professora no ensino médio e fundamental, e coordenadora pedagógica, na Escola Estadual Indígenas Logradouro, na Terra Indígena Entre Serras de Pankararu. Possui graduação em Licenciatura em Letras, pela Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde (2000), e mestrado em Antropologia, pela Universidade Federal de Pernambuco (2019). Integra a Comissão de Professores e Professoras Indígenas de Pernambuco (COPIPE), e é coordenadora do departamento de mulheres indígenas da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME).
É ator, diretor, dramaturgo, escritor e roteirista de histórias em quadrinhos. Graduado em Artes Cênicas/teatro e Mestre em Literatura pela UFPE. Homem negro, possui 26 anos de carreira artística profissional, escreveu vários textos dramáticos; dois livros de poesia, Lua, Olhos Negros e Serpentes, lançado em Portugal e Ritos Amor & Morte, além do livro de contos Desencontos. Para os quadrinhos escreveu a série A Noiva, em parceria com o ilustrador Thony Silas, que retrata, sob um olhar poético, a Revolução Pernambucana de 1817; a HQ sci-fi futurista Reconnectors e a série sci-fi Cérebro, em seu terceiro volume. Ministra cursos e oficinas de roteiro pelo método que ele próprio desenvolveu, Imersões Roteirológicas de Quadrinhos.
Guatemalteca, educadora musical formada no Conservatório Nacional e na Escola Normal de Professores de Educação Musical. Pesquisadora, autora de 23 livros e 32 CD's. Completou estudos de doutorado em Pesquisa Social; Mestra e Bacharel em Letras. Dirigiu o Bacharelado em Educação Musical na Universidade Da Vinci, onde leciona. Dirige o Programa ¡Viva la Música!, é Membro Conselheiro do CLEA (Conselho Latino-Americano de Educação para a Arte), e dos Comitês de Assessoramento e Publicações da FLADEM, entidade da qual foi Presidente Latino-Americana. Pertence ao MOCIG e ao MOCILYC - Movimento da Canção Infantil da Guatemala, América Latina e Caribe, respectivamente. É editora de várias entidades. Foi professora e palestrante em universidades latino-americanas, assim como em diversos congressos, seminários e atividades acadêmicas no continente, Espanha e Itália. Consultora de organizações internacionais. Recebeu diversos prêmios por seu trabalho pedagógico-artístico.
Ator; Arte/Educador; Doutor em Educação; Professor da área de Arte/Educação da UFPE; Diretor da Escolinha de Arte do Recife; Lider do Grupo de Pesquisa em Formação de Professores, Arte e Inclusão (GEFAI/CNPq). Membro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (ANPED), da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (ABRACE), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP) e do Centro de Estudo e Pesquisa Paulo Freire. Dedica-se ao desenvolvendo pesquisas e estudos sobre Arte/Educação, com ênfase nos diferentes aspectos relacionados ao processo de formação de professores para o ensino de arte, Arte/Educação como mediação sociocultural e Arte/Educação Inclusiva. Atua na área da Arte, da Educação e nos movimentos sociais e populares desde 1988.
Multiartista com experiência e vasta formação em diversas linguagens artísticas. Mestra em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Licenciada em Artes Cênicas pela Faculdade Paulista de Artes e em Pedagogia. Ministrou aulas em ONG’S e projetos socioculturais que atendiam do público infantil ao adulto, em situação de vulnerabilidade social e pessoas com deficiência, como no Programa de Iniciação Artística (PIA) em São Paulo, Projeto Viva arte Viva em São Caetano do Sul, M’boé Espaço Cultural, em escolas de dança e na prefeitura como professora concursada Nível II em Artes Cênicas. Dentre as competências ministradas estão: expressão corporal, dança criativa, flamenco, videodança, composição e criação em dança, dança-teatro, corpo cênico-musical, iniciação teatral, encenação teatral, interpretação. Em 2017 ministrou aula de dança contemporânea, dança criativa e criação e composição no Centro de Dança de Santo André. Atualmente mora em Recife, canta no trio nordestino Grupeto, ministra oficinas de teatro e flamenco com o projeto Flamenco Vivo Recife, é professora substituta de teatro do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco e se dedica a divulgação do seu primeiro livro de poesias “Mulher Abissal”.
Nascido em Condado, cidade da Zona da Mata Norte de Pernambuco, Fábio Soares pertence a uma família tradicional da brincadeira Cavalo “Marim” e representante da quarta geração. Até o ano de 2019 integrou os grupos Cavalo Marinho Estrela de Ouro e o Maracatu Leão de Ouro, ambos os grupos eram liderados pelo seu avô, o Mestre Biu Alexandre. Confeccionou figurino e adereços para ambos os grupos além de auxiliou o Mestre Biu na disciplina Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais/Encontro dos Saberes na Universidade de Brasília (UNB) e nas Oficinas Culturais de Pernambuco - OCUPE - (Cavalo Marinho). Após a morte do Mestre Biu Alexandre, Fábio é o primeiro e o único de sua família a botar o Cabôco de Arubá, figura imortalizada pelo seu avô. Hoje é integrante do Cavalo Marinho Estrela Brilhante e é Mestre Cabôco do Maracatu Estrela de Ouro do Condado, grupos liderados pela Mestra Nice Teles. Em 2005, recebeu o convite para integrar o elenco de bailarinos do grupo Grial de Dança, participando de vários espetáculos e se desligando do grupo em 2012. No ano de 2014, cria seu Trabalho solo intitulado “Caminhos”, obra independente onde assina o figurino, trilha Sonora, cenografia, concepção e direção do espetáculo. Em 2019, ministrou oficinas e participou das apresentações do Cavalo Marinho Estrela de Ouro no Circuito Palco Giratório. Também compôs a equipe de pesquisa do Inventário de Referências Culturais do Cavalo-Marinho, e agrega ao seu fazer artístico a construção de Rabecas e Cases para instrumentos.
Graduado em Teatro (Bacharelado - Integral) pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) com intercâmbio acadêmico no curso de Teatro da Universidade de Évora (Portugal). Mestre em Artes pela UFU, com foco de pesquisa sobre a relação existente entre iluminação cênica e comicidade (Dissertação: Luz-personagem: o jogo de manipulação da iluminação cênica em cenas cômicas) e Doutor em Educação Física pela UNICAMP, fazendo parte do grupo CIRCUS (Grupo de pesquisa e estudo das artes circenses) com projeto de pesquisa sobre a pedagogia do palhaço (Tese: A Arte de formar palhaços e palhaças no Brasil). Durante a graduação participou dos seguintes projetos de pesquisa e extensão: Grupo de Pesquisa em Veiwpoint, sob orientação do Prof. Narciso Telles; Projeto de extensão Pediatras do Riso, sob orientação da Prof. Ana Wuo e Prof. Vilma Campos; Fez sua primeira iniciação ao Palhaço com o Prof. Narciso Telles em 2009, desde então desenvolve trabalhos como palhaço de rua. Continuou fazendo cursos na linguagem com diferentes profissionais como: Joice Aglae, Johnny Melville (Irlanda), Ana Elvira Wuo, Eva Ribeiro (Portugal), Ésio Magalhães, entre outros. De 2012 a 2015 participou do projeto de extensão Pediatras do Riso, atuando de palhaço dentro do hospital das Clínicas da UFU. Trabalha como formador de palhaço desde 2014, dando cursos para iniciação de palhaços além de cursos específicos para palhaço de hospital. Experiência como professor de teatro, circo, palhaço e visualidade em escolas, projetos sociais e universidades. Atualmente professor do curso de Licenciatura de Teatro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tendo foco nas disciplinas de interpretação teatral, visualidades da cena (Iluminação, cenografia, figurino e maquiagem), trabalho de conclusão de curso e palhaço. Membro do Grupo Galhofas (Descalvado/SP) desde 2009, trabalhando como ator, diretor, iluminador, fotógrafo e palhaço. Dirigiu o espetáculo solo de palhaço “Cadê o pássaro que estava aqui?”, além de atuar nos trabalhos “O ritmo da chuva”, “A cor sem lugar algum” e “Carga e descarga”. Além disso ministra oficinas de teatro, circo e palhaço compartilhando o processo de pesquisa desenvolvido no grupo.
Pai de Helena, Criador de jogos, Designer UX no CESAR e contador de histórias. Especialista em Design de Interação e atuou 10 anos em salas de aula falando sobre Design, Tecnologia e Inovação.
É mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professor-performer de teatro da Escola Municipal de Arte João Pernambuco, em Recife/PE, Professor formador/técnico da Sec. Educação PE, pesquisador na área da performance e arte contemporânea. Co-fundador e diretor do grupo Totem (Recife/PE), grupo que mistura códigos do teatro, da dança, da performance e do ritual, com o qual apresentou espetáculos de referência em Pernambuco, como Ita, Caosmopolita, Retomada, Itaêotá e a videoperformance GeoPoesis. Artista pesquisador da performance em interação com outras linguagens, trabalha com mistura de linguagens, territórios e fronteiras. Professor do Curso de Pós-Graduação em Sociodrama e Psicodrama da ESUDA; Professor da Pós-Graduação do Curso de Cultura Pernambucana da FAFIRE. É membro da ABRACE e da FAEB. É co-criador do Boi Cara de Sapo, bloco carnavalesco no carnaval de Olinda, e agitador cultural responsável pela criação e funcionamento do ABRAXAS, um bar e Centro Cultural que aglutinava artistas marginais na cidade histórica de Olinda da década de 80. . Autor do livro “Grupo Totem: a infecção pela performance e a encenação performática”.
É gestora do núcleo de artes cênicas, literatura e música do Itaú Cultural. Atriz, arte-educadora, mestra em artes da cena pela Escola Superior de Artes Célia Helena (SP). Possui produção teórica com perspectiva anticolonial nos campos da gestão cultural e pedagogia das artes cênicas, com foco em mediação cultural e curadoria. Durante 15 anos atuou na coordenação das artes cênicas do Sesc Pernambuco, foi gestora do Festival Palco Giratório - Recife e curadora do projeto em âmbito nacional.
Graduada em Letras pela Universidade Federal do Tocantins, com licenciatura plena, e Mestrado em Letras pela mesma universidade. Atualmente cursa Psicologia na Ulbra-Palmas e trabalha como Promotora Cultural em Literatura no Sesc Tocantins, sendo a responsável pela promoção de ações em Literatura e Arte Educação no Estado.
É ator e diretor de cinema e teatro, formado no curso de Cinema Digital pela faculdade Maurício de Nassau. Ministrou oficinas de cinema nos projetos cineCabeça e cinEducador do programa cinEscola. Ministrou também durante 6 anos as oficinas de cinema nos colégios Motivo em Recife, Caruaru e Petrolina. Em 2021 dirigiu e atou nos projetos "O Rei de Espadas", "Comédia de Bolso" e "Eleições Vorazes", contemplados na Lei Aldir Blanc. Atualmente é o professor de Produção Audiovisual na Escola Técnica Nelson Barbalho em Caruaru.
Recifense, 55 anos. Bacharel em Artes Visuais com Especialização Lato-Sensu em Arteterapia e Linguagens Corporais e também especialização Lato-Sensu em Psicologia Junguiana com enfoque na prática Clínica. Responsável pelo atelier Terapêutico Pé de Jambo -Várzea e professora das disciplinas "Materiais Expressivos e Recorte da História da Arte para a Arteterapia" nos cursos de pós graduação em Arteterapia - Recife. Organizadora, ilustradora e uma das autoras do livro Arteterapia - Fluxos Criativos Transformadores.
Graça Elenice é Mestra em Educação, Cultura e Identidades-UFRPE/FUNDAJ. Professora aposentada da Escola Pública Estadual-PE. É pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal Rural de Pernambuco-NEAB/UFRPE. Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades Audre Lorde-GEPERGES, é cadastrada no Grupo de Estudos Pós-coloniais e Teoria da complexidade. É integrante da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco. Escritora, Educadora Popular. Têm experiência nas áreas de: História da Educação, Educadora Popular, Arte e Educação, cultura afro-brasileira, Práticas Antirracista, Gênero, Políticas Educacionais, Memórias, Educação Étnico Racial, Juventude e Envelhecimento.
Graduada em Tecnologia em Produção Cultural pelo IFRN e MBA em Marketing Estratégico pela UNP. Atua nas áreas de Produção Cultural e de Eventos, Elaboração de projetos, Mediação cultural e Arte educação. Desde 2013 está como Produtora Cultural do Sesc RN, com atuação nos diversos segmentos da Cultura, do Lazer e Ações corporativas. É membro de pesquisa do grupo EPA- Estudos em Produção cultural e artes, do IFRN.
Professora-performer e pesquisadora com formação em Artes Cênicas pela UFPE, 2008. Mestranda em educação, culturas e identidades UFPE/FUNDAJ. Integrante do Grupo Totem desde 2003 atuando como performer, pesquisadora e oficineira. Agrega experiências diversas nas linguagens do teatro, dança, performance e cinema. Atua como arte-educadora decolonial na rede particular de ensino do Recife desenvolvendo trabalhos nas diversas linguagens artísticas.
É pesquisadora Sênior no Departamento de Artes Cênicas da ECA\USP, com Bolsa de Produtividade de Pesquisa pelo CNPq. Em 2018 foi homenageada pelo SESC – Pernambuco, com a publicação O Teatro como Alegoria, organizado por Igor de Almeida Silva e apresentação de Rudimar Constâncio e Ana Júlia da Silva. Introdutora da obra de Viola Spolin no Brasil e organizadora do Léxico de Pedagogia do Teatro através de publicações pela Editora Perspectiva.
No Brasil, Escolaridade Básica, Media e Superior (Ciências Econômicas). Em 1964 obtém diploma de Estudos Superior de Piano Conservatório de Uberlândia. Em 1969 obtém diploma de Especialista em Educação Musical, cursado na Faculdade de Artes da Universidade de Chile (Santiago de Chile). Em 1975 obtém o título de Mestre no Instituto Dalcroze de Genebra, com a autorização de transmitir e divulgar a Metodologia Dalcroze Rítmica, Solfejo e Improvisação Instrumental em todos os níveis. Em 1975 contemplado com o Prêmio de Pedagogia do Instituto Dalcroze de Genebra. 1976 Obtém Diploma de Cravo, no Conservatório Popular de Música de Genebra com menção Excelente. De 1976 a 1986 foi vice-presidente da FIER (Federação Internacional de Mestres de Rítmica Dalcroze, representado por 26 países do mundo). Divulgador da Rítmica Dalcroze e sua Pedagogia em diferentes países como: Argentina, Uruguai, Brasil, Peru, Colômbia, Porto Rico, México, Republica Dominicana, USA, Taiwan, Japão, França e Suíça. Desde 1975, participa de diferentes cursos no Brasil e nos festivais de: Ourinhos, Piracicaba, Santa Maria, Goiânia, Uberlândia, Ouro Preto, São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Porto Alegre, etc. Professor colaborador nos cursos de Certificado do Chile, Barcelona e no curso Master em Música da Universidade Jaime I de Catellon Espanha.
Sou doutoranda em arte: produção e pesquisa na Universidade Politécnica de Valência na Espanha e professora da Faculdade de Letras da Universidade Central do Equador em Quito. Minhas linhas de pesquisa são: arte popular, antropologia e espaço público, arte e "deficiência", arte e educação, mulheres, bicicletas e cidade.
Coreógrafa, diretora e professora de dança, escritora. Formada em Pedagogia pela USP, Mestre em Dança pelo Laban Centre, Londres (hoje Trinity Laban), doutora pela Faculdade de Educação da USP/96. Fundou e dirige o Caleidos Cia. de Dança desde 1996. Atualmente, com Fábio Brazil, é diretora do Instituto Caleidos, fundado em 2007, em São Paulo, capital. Premiada pela Bolsa Vitae de Artes, pelo Programa Municipal de Fomento à Dança, pelo ProAC, pelo Prêmio FUNARTE de Dança Klauss Vianna, finalista do Prêmio Jabuti. Recebeu Bolsa Pesquisador Visitante da FAPESP, Bolsa Pesquisa CNPq e Difusão Cultural do MinC. Assessora do MEC na elaboração dos PCNs (Dança), da UNESCO e da Secretaria Municipal de Educação de SP (1992-93, 2015-16). Professora nos curso de Licenciatura em Dança da UNICAMP e da Universidade Anhembi Morumbi e dos cursos de Pós-graduação da UFV, UDESC, UEA, UFPE, UFRN, FURB, entre outros. Autora dos livros “Ensino de Dança Hoje” (6ª. ed), “Dançando na Escola” (6ª. ed), “Linguagem da dança: arte e ensino”, “Interações: criança, dança, escola”, e, com Fábio Brazil, “Arte em Questões” (2ª. ed). Foi assessora na área de ensino de Dança da gestão Luíza Erundina e Fernando Haddad.
Artista da dança, docente, curadora, pesquisadora e gestora cultural. Graduada em Dança pela UNICAMP; Especialista em Gestão e Políticas Culturais pela Universitat de Girona (ES) e Itaú Cultural; Especialista em Estudos Contemporâneos em Dança pela UFBA. É mestra e doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Universidade de Brasília (PPG CEN- UnB) onde investiga interfaces entre danças, filosofias africanas e afro brasileiras em perspectiva antirracista e contra colonial.
Professora Pesquisadora da Universidade Federal de Santa Maria. Mestre em Arte-Educação pela Concordia University, Montreal, Canadá. Doutora em Educação pela UNICAMP. Conselheira Mundial da Sociedade Internacional de Educação pela Arte - InSEA, representando a América Latina, de 1993 a 1999. Foi Diretora da Centro de Artes e Letras e Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Design de Estamparia da Universidade Federal de Santa Maria. Coordenou intercâmbios internacionais de pesquisa com a Concordia University, de Montreal, Canadá, com o Roehampton Institute de Londres e DeMontfort University em Leicester, Inglaterra e com o Institut für die Pädagogik der Naturwissenschaften (IPN) e Universidade de Siegen, na Alemanha, com o apoio da CAPES, CNPq, Conselho Britânico e DAAD, no período de 1983 a 2004. Membro do Conselho Editorial da Revista InSEA News, editada nos Estados Unidos(93-99). Pareceirista convidada pelo Governo Americano para a avaliação dos Standards Nacionais para o Ensino de Artes daquele país. Desenvolve pesquisas em ensino de arte, estética do cotidiano, multiculturalismo e interdisciplinaridade. Tem participado como Membro de Comissões de Avaliação de Cursos de Artes, através de Portarias SESu/MEC e INEP. Trabalhos publicados no Canadá, Estados Unidos, Hungria, Inglaterra, Lituânia, Portugal e Uruguai.
Encenador e membro do Grupo Estandarte de Teatro (Natal/RN). Professor do Estágio Supervisionado de Formação de Professores, no Curso de Licenciatura em Teatro da UFRN. Coordenador do Setor de Acessibilidade da Secretaria de Educação a Distância da UFRN (2013-2022). É membro da Rede Interuniversitária de Acessibilidade Cultural. Colaborador da Especialização em Acessibilidade Cultural e organizador e membro da comissão científica das edições do Encontro Nacional de Acessibilidade Cultural, ambos promovidos pela UFRJ. Possui graduação em Pedagogia (1991), mestrado em Ciências Sociais (1997), doutorado em Educação (2004) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pós-doutorado pela Universidade Estadual do Ceará (UECE - 2012), com estudo na área do Teatro e Audiodescrição. Atualmente é professor assistente do Departamento de Práticas Educacionais e Currículo do Centro de Educação/UFRN. Membro pesquisador dos Programas de Pós-Graduação em Educação (PPGED), em Educação Especial (PPGEESP) e em Artes Cênicas (PPGARC), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Teatro, atuando, principalmente, nos seguintes temas: Acessibilidade Cultural, Teatro e Sensorialidade, Teatro e Audiodescrição.
(Recife/PE, 1968) é tradutor, professor, escritor, ator profissional e produtor cultural. Graduado como Bacharel em Tradução (UFPE/2000) com especialização em Literaturas de Língua Inglesa (FAFIRE/2007), Mestrado (UFPE/2011) e Doutorado (UFPE/2018) em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE. Autor do livro "Poética do Grito & Geografia da Vertigem – Um olhar sobre a dramaturgia de João Denys" (2018), publicado pela CEPE - Companhia Editora de Pernambuco, obra que faz parte das publicações do SESC/PE. Tradutor profissional em diversas áreas desde 2000. Entre os trabalhos mais recentes, destaque para a tradução das seguintes obras da escritora Patrícia Gonçalves Tenório, a novela Samanta, o livro de narrativas curtas Breves estórias do tempo, as coletâneas Prosa reunida e Poesia reunida, e a coletânea de ensaios Os livros (Coleção Trinta Livros, 2023).
Pós-doutorado em Ciências da Educação na Universidade do Porto, Portugal, 2008/2009. Doutorado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2001), com tese sobre História da Arte e da Cidade. Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará (1991), licenciado em Arte e Educação pelo Centro Universitário UniGrande Fortaleza (2013). Atualmente integra o corpo docente do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Estadual do Ceará – PPGE-UECE e do Programa de Pós-graduação em Artes do Instituto Federal de Educação do Ceará – PPGArtes-IFCE. É líder do Grupo de Pesquisa do CNPq – IARTEH – Investigação em Arte Ensino e História. Possui pesquisas sobre Educação, Artes e Arquitetura nas seguintes temáticas: ensino de arte; história da arte; história da arquitetura; arte e patrimônio; vídeo e arte digital.
Artista da dança, do teatro e da performance, professora e pesquisadora com formação em dança pela UFPE. Integra o grupo Totem desde 2011, onde atua como dançarina-performer e professora das oficinas e cursos promovida pelo grupo. Desenvolve trabalhos como arte-educadora na rede particular de ensino no Recife.
É diretor de teatro, arte/educador, docente na Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Tocantins e o atual presidente da Federação de Arte/Educadores do Brasil (FAEB - 2022-2023). Licenciado em Teatro, Bacharel em Artes Cênicas, Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Psicologia, Pós-Doutor em Educação. Coordenador do Laboratório de Composição Poética Cênica, Narratividade e Construção de Conhecimento (CONAC) na UFT. Bolsista produtividade em Pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT).
Possui graduação em Licenciatura em Educação Artística – Habilitação Artes Cênicas (1990), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (1997) e doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE (2021). Professora Adjunta do Departamento de Artes da UFPE do curso de Teatro (Licenciatura). Pesquisadora da Cátedra Paulo Freire da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Teatro/Educação, com ênfase em Formação de Professores e Prática Pedagógica, atuando principalmente nos seguintes temas: Pedagogia do Teatro e Pedagogia Paulo Freire.
Formada pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Grupo Ventoforte de 2004 até 2014. Com Bodas de Sangue, prêmio Shell de Música, representou o Brasil no Festival de Música e Teatro da Holanda, Bélgica e Itália, em 2005. Na Cia do Tijolo desde de 2008, esteve na criação de todo o repertório. Com Concerto de Ispinho e Fulô, representou o Brasil no Festival Assitej 2011, na Dinamarca. A Cia recebeu o Prêmio Shell de Música e Prêmio da CPT do Projeto Sonoro por Concerto de Ispinho e fulô e Cantata Para um Bastidor de Utopias, recebeu os mesmos prêmios incluindo de melhor Cenário. Participa da peça O Avesso do Claustro. Em 2014 participou da peça Condomínio Nova Era, de Victor Nóvoa e direção de Rogério Tarifa. 2016 Ópera Urbe-Peste Contemporânea. Desenvolve também o projeto de Artes Integradas Vidas Secas SP. Premiada como melhor atriz no 1° Festival Paulista de Esquetes e no X Festival Nacional de Curta Teatro de Sorocaba em Eu sei que vou te amar, série PSI, HBO.
Lau Veríssimo é atriz/dançarina-performer, professora-performer, fundadora e integrante do Grupo Totem, produtora cultural, preparadora corporal, arte-educadora, arte-terapeuta. Licenciada em Educação artística/Artes Visuais pela UFPE, Pós graduada em Capacitação Pedagógica pela UFRPE, formada em Arteterapia pela POMAR. Foi professora formadora da SEDUC-PE, de expressão corporal no Centro de Criatividade Musical e de artes visuais na Escola Arco Íris. Xamãe e pesquisadora da ritualidade em cena.
É filho de Celma Moraes Batista, irmão de Vanessa Moraes Batista, neto de Maria de Lourdes Diogo Moraes, sobrinho de Edna Moraes, Maria Lúcia Moraes (in memoriam), Luciana Maria Moraes e Bernadete de Fátima Moraes. Criado e forjado no matriarcado de mulheres negras. É Licenciado em Música (2012) e Especialista em Educação Musical (2014) pelo Conservatório Brasileiro de Música (CBM-CeU). Mestre em Educação Musical (2015), Doutorando em Etnomusicologia (2018) e pesquisador no Laboratório de Etnomusicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atua profissionalmente no campo de ações educativo-culturais no Departamento Nacional do Sesc e na Plataforma BATEKOO.
Tem a Pós-graduação: Doutorado em Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Brasil – 2013. Tese com título – Processos de Significação dos Conhecimentos em Arte no Ensino em Moçambique. Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Brasil – 2007. Dissertação com título – Línguas Nacionais no Sistema Nacional de Educação para o Desenvolvimento de Moçambique. Graduação: Bacharelado em Artes (Escultura), pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Brasil – 2000. Graduação: Licenciatura em Desenho e Plástica (Artes Visuais), pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Brasil – 2000. Ensino Médio em Cerâmica (artística): Escola Nacional de Artes Visuais – 1992 e o Ensino Básico em Cerâmica (artística): Escola Nacional de Artes Visuais – Cidade de Maputo – 1989. É docente na Universidade Pedagógica de Maputo UP-Maputo na Faculdade de Engenharias e Tecnologias, leccionando na pós-graduação (mestrado) no curso Design e Multimídia, módulo: Desenho de Representação e Práticas de Ilustração. Na Graduação é Docente regente da disciplina de Desenho de Observação I, II e Metodologia de Investigação Científica no Curso de Educação Visual, Docente e regente da disciplina de Desenho de observação e Expressão I, II e Introdução à Semiótica no curso de Design e Tecnologias das Artes Visuais.
Gestora e produtora cultural desde 2008. Analista de cultura Sesc/DF. Arte Educadora. Mestra em Bens Culturais e Projetos Sociais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ). Licenciada em Educação Artística (artes cênicas) pela Universidade de Brasília (UnB). Profissional com 15 anos de experiência em gestão e produção de projetos culturais e institucionais. Consultoria, enquadramento e elaboração. Experiência em leis de incentivo, programas de governo e Sistema Nacional de Cultura. Parecerista (perito) para análise e emissão de parecer técnico sobre projetos culturais submetidos à Lei Federal de Incentivo à Cultura.
É Mestra em Economia, Políticas Culturais e Indústrias Criativas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pós-graduada em Planejamento e Gestão Cultural e Graduada em Comunicação Social com Habilitação em Relações Públicas, ambas pela PUC Minas. Dentre as suas experiências profissionais mais recentes, destacam-se a Superintendência de Programação Cultural e Ação Educativa do Circuito Cultural Praça da Liberdade, a coordenação de programação do Sesc Palladium e a Direção Cultural da Fundação Clóvis Salgado / Palácio das Artes, todas em Belo Horizonte. Atualmente é a Gerente Nacional de Cultura do Sesc, no Rio de Janeiro.
É historiadora, mestra e doutora em Estudos Étnicos e Africanos. Professora adjunta ao Departamento de História e docente permanente no Programa de Pós-graduação em História na Universidade Federal de Pernambuco. Autora do livro “Estudantes africanos e africanas no Brasil (Anos 1960)” Editora UFPE, 2021. Atualmente é vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos Africanos/ABE-África, coordenadora do GT de História da África da ANPUH/PE e do Afrika’70: Grupo de Estudos em História da África contemporânea na UFPE. Coordenou o Instituto de Estudos da África, hoje, Centro de Estudos Avançados/UFPE. Desenvolve pesquisa com foco nas relações acadêmicas e culturais entre Brasil e países africanos. Desenvolve projetos de extensão promovendo diálogos entre o ensino de história e artes negras.
Paraibano, mas residente em Recife - PE. Fez o curso de Formação do Ator pela UFPE. Em sua trajetória artística além de te pertencido a outras companhias de teatro do Recife, é membro fundador da associação Fiandeiros de teatro.
Historiador, gestor cultural e pesquisador. Doutorando no Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura) da Universidade Federal da Bahia. Mestre em Preservação do Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan (2015). Mantém estudos na área da História Cultural com ênfase na Memória e História de grupos e comunidades locais e sobre participação social na patrimonialização, representação, gestão e salvaguarda do patrimônio cultural especialmente nas expressões culturais ligadas às culturas populares e de matrizes afro-indígena brasileiras. É co-autor das publicações "Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco", da cartilha "Jogo do Patrimônio 2.0" e do "Jogo do Patrimônio Vivo". Atualmente é Coordenador de Patrimônio Imaterial na Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe, onde atua na gestão, promoção, difusão e salvaguarda de bens culturais de natureza imaterial.
É Mestre em Artes Cênicas (pela Universidade Federal da Bahia), pesquisador e Professor da Universidade Federal de Pernambuco, desde 1992, onde ministra aulas nas disciplinas referentes aos elementos visuais do espetáculo (Cenografia, Figurino e Maquiagem), no Curso de Licenciatura em Teatro. Assina três livros - A Arte do Brincador (2009), Antônio de Almeida:Zezinho do Santa Isabel (2009) e A Arte de Victor Moreira (2018) – resultantes de suas investigações sobre o universo das manifestações cênicas tradicionais de Pernambuco e sobre artistas mantidos por muito tempo sob o esquecimento. Atualmente em processo de conclusão do Doutorado em Artes Performativas e da Imagem em Movimento na Universidade de Lisboa. Integrante do Mão Molenga Teatro de Bonecos e do Coletivo Angu de Teatro, é também encenador, cenógrafo, figurinista, maquiador, ator e bonequeiro, tendo desempenhado algumas dessas funções em bem mais de cem produções da cena pernambucana, no período de 1987 a 2018. Além de criar para espetáculos teatrais e de dança tem assinado direção de arte para cinema, vídeo e televisão.
É professor de Teatro no Colégio de Aplicação – UFPE. Formado pela Licenciatura em Educação Artística – habilitação Artes Cênicas com pós-graduação em Ensino da Arte (Teatro) - UFPE; Mestrado em Educação, Culturas e Identidades - UFRPE/FUNDAJ, e atualmente cursa o Doutorado em Educação na UNIRIO. Tem experiência na área de Educação e Pedagogia do Teatro, com ênfase em processos de ensino-aprendizagem, currículo e formação de professor(a). Ao longo de sua trajetória docente tem desempenhado a função de assessor e consultor pedagógico em instituições e redes públicas de ensino. No campo artístico já foi responsável pela encenação de alguns espetáculos e leituras dramatizadas.
Conhecida como Nice Teles, é a primeira Mestra de Cavalo Marinho da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Artista popular criada nas tradições, é filha do cortador de cana Mestre Antônio Teles e de Dona Benedita. Nasceu em Condado-PE, uma das cidades tidas como referência pela atuação dos grupos de Cavalo Marinho e Maracatu Rural da região. Mestra Nice acompanhava seus pais, desde muito pequena, as sambadas de Cavalo Marinho, que se realizava como de costume todos os sábados em sua terra natal. Mestre Antônio Teles, renomado e reconhecido mestre era a pessoa que levava Mestra Nice a essas brincadeiras, onde ele sempre assumia a posição de Rabequeiro ou Figureiro no samba. Ela então vem mantendo o legado da Família Teles dentro das brincadeiras, ensinando e repassando aos seus filhos Natan Teles e Ridervan Teles (Totó da Rabeca), que seguem os mesmos passos, desta forma, dando continuidade a terceira geração de brincantes da sua família. A Mestra Nice durante anos teve sua ausência decretada no brinquedo justamente porque esbarrava em antigos valores morais ainda fortes e impregnados no contexto social do interior, aquele de que a mulher não pode ocupar alguns espaços ou ter fala e decisão pelo simples fato de ser mulher. Depois de conversas e incentivos vindos de seu pai, Mestre Antônio Teles, rabequeiro e brincante, ela decidida investir e arregaçou as mangas se revelando uma ótima toadeira e pandeirista, passando a participar do recém-formado Cavalo Marinho Estrela Brilhante, de seu pai na Cidade do Condado – PE. Neste mesmo período, ingressou na Prefeitura Municipal de Condado através de um convite do gestor da época, Edberto Quental, dando aulas de Cavalo Marinho para crianças em escolas e projetos sociais voltados à assistência social. O que viveu e se envolveu, gravou em seu corpo, significou e re-significou; e tal experiência é hoje retratada na luta e resistência com a cultura popular em comunidades interioranas da Zona da Mata Norte, conhecida nacionalmente e internacionalmente levando a cultura deixada por seu pai e permitindo-lhe transmitir a mesma à crianças, jovens e adultos da comunidade do Novo Condado, dando ênfase a Família Teles como umas das famílias facilitadoras para a inclusão e permanência da cultura popular dentro do município.
Filha de agricultor e agricultora, justamente por isso sou agricultora orgânica, educadora social, pedagoga e psicopedagoga, nasci no sítio Poço da Pedra Conceição das Crioulas no ano de 1967 e sou uma das onze mulheres homenageada no quilombo enquanto boneca de caroá (boneca lourdinha) e neste ano de 2023, serei homenageada como mestra na XXIII fenearte no Centro de Convenções em Olinda/PE. Tenho dois filhos e uma filha, quatro netos e três netas. Faço parte do CAE enquanto suplente e faço parte do MMTR-PE e MMTR-NE e das comissões de: Geração de renda, Mulheres e Patrimônio da Associação Quilombola de Conceição das Crioulas.
Mazé é contemporânea - PPGEduc - UFPE. Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUC/SP, Graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, Especialista em Psicopedagogia - Faculdade Integrada de Patos-FIP. É Estudante/Pesquisadora Bolsista da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco – FACEPE, é no Núcleo de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiro NEAB-UFRPE, é cadastrada no Grupo de Estudos Pós-coloniais e Teoria da complexidade. Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades Audre Lorde - GEPERGES. Escritora, Coreógrafa, Dançarina e Educadora Popular. Ativista da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco. Têm experiência nas áreas de: História da Educação, Currículo e cultura afro-brasileira, Metodologias, Educação Popular, Práticas Educacionais, Gênero, Políticas Educacionais, Memórias, Educação Étnico Racial.
Nasceu no Recife, em 1992. Formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e mestre em Artes pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), é repórter no TAB, do UOL, em São Paulo. Iniciou a carreira no Jornal do Commercio, no Recife, onde escreveu sobre artes cênicas e cultura popular e assinou a coluna Terceiro Ato. Já colaborou com Folha de S.Paulo e revista Continente e tem passagens pela equipe de comunicação da SP Escola de Teatro e do Museu da Língua Portuguesa. É cofundador da Diadorim, agência de jornalismo LGBTQIA+ e integra a Associação Internacional de Críticos de Teatro.
Sou um paulistano de cabelos cacheados, filho de uma cearense de Potengi, e de um sergipano de Aquidabã. Um tanto Virgulino e outro tanto Silva. Um tanto Educomunicador e outro tanto Arte/Educador. Doutor e Mestre em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo (USP), na linha de pesquisa Fundamentos do Ensino e da Aprendizagem da Arte; Pesquisador Visitante no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Portugal (CES/UC), em 2020; Especialista em Mídias na Educação pela Universidade Federal do Pernambuco (UFPE); e Licenciado em Educomunicação pela Universidade de São Paulo (USP). Minhas pesquisas inter-relacionam a Educomunicação e a Arte/Educação a partir de teorias e práticas decoloniais e Direitos Humanos. Estive em 2022 como Professor do Departamento de Educação da Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Câmpus de São José do Rio Preto. Atuo, desde 2018, como formador de professores do Núcleo de Educomunicação, da SME/SP. Sou vice-presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom), e coordenador externo do projeto de extensão Padarrú, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Mestrando em Educação pela Universidad Europea del Atlántico. Graduado em Processos Escolares pela Universidade Estácio de Sá, possui Superior Sequencial em Desenvolvimento de Pessoas pela Faculdade Internacional Signorelli. Pós-graduado em Neurociências da Educação e Reabilitação Cognitiva pela Unifahe, Especialista Técnico em Educação Inclusiva pela Escola Politécnica Brasileira e discente do MBA em Gestão Escolar pela USP/Esalq. Licenciando em Pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco e Bacharelando em Psicopedagogia pela Unopar. É Técnico em Secretaria Escolar pelo Instituto Monte Horebe, e possui Magistério- Normal Médio pelo Atitude Cursos/IFÀC. Atualmente, é Membro-colaborador da Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia (SBNPp), Membro da Liga Acadêmica de Neurociências Aplicada da UFPE( LIANA), Monitor do Grupo de Extensão PROBEM do CAC e colaborador do Instituto Limbios de Neurociências e Educação- SP.
Bailarina, coreógrafa, pesquisadora, professora, artista da dança e produtora. Diretora do Grupo Experimental (Recife) desde 1993 ano de sua criação, onde criou mais de 20 obras de dança, nos 25 anos de trajetória do grupo, circulando por todas as regiões do Brasil, além dos países: Peru, Equador, Argentina, Chile, Paraguai, Colômbia, Portugal, Itália e Espanha. Realizou durante 10 anos o projeto social Núcleo de Formação em Dança com mais de 600 jovens passando pelas aulas de dança promovidas pelo Grupo Experimental através de sua metodologia. Desenvolve o projeto de capacitação Reciclarte com 6 edições realizadas. Pós-graduada em Gestão e Produção Cultural (FAFIRE); especialista em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); mestra em dança pelo PRODAN Programa de Pós-graduação em Mestrado Profissional em Dança na UFBA, onde desenvolveu a pesquisa da obra Pontilhados – Intervenções Humanas em Ambientes Urbanos, trabalho artístico criado para as cidades de Recife, Porto Alegre e São Paulo (as duas últimas cidades com incentivo do edital Rumos do Itaú Cultural). Em 2019 criou e está circulando com a intervenção urbana Experiencidade, que utiliza a metodologia de Pontilhados para experimentar o universo da rua com artistas, levando consigo os fones de ouvido. Em 2020/2021 (durante a pandemia) desenvolveu a residência artística virtual Experienciaemcasa - Sobre o dia que a minha casa virou o mundo, realizado através do Sesc PE e Sesc de Araraquara; cria e produz a vídeodança Dança em Silêncio aos Mortos (projeto em homenagem às vítimas da covid 19); dança e produz o solo Os Ratos não Estão no Porão, uma vídeodança com incentivo da Lei Aldir Blanc. Realiza na cidade de Salvador o projeto Pontilhados – possíveis pistas para uma dramaturgia em Salvador, com residência artística e intervenção no Pelourinho que compôs a pesquisa de mestrado. Produz e dirige o filme documentário Conceição em nós, com financiamento do Funcultura, finalizando 2021 com apresentação do espetáculo Conceição no Teatro do Parque. Realizou o projeto Reciclarte 6 – Usina do Corpo, com financiamento do Funcultura, o projeto ofereceu 3 residências artísticas que aconteceram na Usina de Arte (Água Preta), Paço do Frevo (Recife) e no Ária Social (Jaboatão). Criação da intervenção urbana Pontilhados – intervenções humanas em ambientes urbanos na cidade de Garanhuns, em parceria com o Sesc PE, o projeto aconteceu durante 10 dias com residência artística, criação da dramaturgia e resultado apresentado dia 15 de julho pelas ruas da cidade, realização de uma minitemporada com 4 apresentações dentro do FIG. Agora em 2023, realiza circulação internacional pela Colômbia, residência artística e criação com o projeto: Pontilhados – intervenções humanas em conexões, o projeto teve incentivo do Funcultura e apoio local na cidade de Medellín do Comfama, onde a obra foi construída.
Professora titular da FAE/UFMG e emérita pela mesma universidade. Mestra em Educação (FAE/UFMG), Doutora em Educação Antropologia Social (USP), pós doutora em Sociologia (Universidade de Coimbra) e em Educação (UFSCAR). Professora do Programa de Pós-graduação em Educação Conhecimento e Inclusão Social (FAE/UFMG). Bolsista de produtividade científica do CNPQ. Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Étnico-raciais e Ações Afirmativas (NERA/CNPQ). Consultora para Políticas Antirracistas da Fundação Santillana. Foi reitora pro-tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB). Ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR, 2015-2016) e do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (MMIRDH, 2015-2016).
Gente, professora, artivista, poetisa e afins. Travessias e percursos, nos quais me atrevo a flanar por entre os horizontes da utopia, a luta em defesa da Educação Pública e Popular, da justiça social e da dignidade humana. Tenho livros publicados, autorais e na condição de organizadora e co-organizadora. Cursei graduação em Pedagogia (2005) e bacharelado em Administração (1992). Curiosa sobre Paulo Freire e primeira estudiosa da educadora Elza Freire, sobre a qual pesquisei no mestrado (2009) e no doutorado (2014), ambos no PPGE da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e sobre a qual realizei – na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – o pós-doutoramento. Professora da Faculdade de Educação, da UNICAMP. Credenciada nos Programas de Pós-Graduação em Educação – Acadêmico e Profissional. Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos (GEPEJA).
É graduada em Ciências Sociais na Universidade de São Paulo, tem Mestrado em Educational Theatre na New York University como bolsista da Fullbright Foundation. Doutora e Livre Docente pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Professora (aposentada) do Depto de Artes Plásticas da ECA USP. É criadora e coordenadora do Encontro Internacional de contadores de histórias - BOCA DO CÉU- desde 2001, cujas edições se realizaram no Sesc São Paulo, na Oficina Cultural Oswald e Andrade da Secretaria de Estado da Cultura, no Itau Cultural, no Auditório Ibirapuera, na Biblioteca Mario de Andrade e no Projeto Fábricas de Cultura da Secretaria de Estado da Cultura. As edições virtuais Boca do Céu Nas Nuvens foram em 2020 e 2021. A última edição foi na Oficina Cultural Oswald de Andrade em junho de 2022. É coordenadora de grupos de músicos e contadores de estórias a partir do ano 2000. Narradora oral para adultos e crianças desde 1980. Autora dos livros: A formiga Aurélia e outros jeitos de ver o mundo, S. Paulo, Cia das Letrinhas, 1998. Nasrudin. S. Paulo, Cia das Letrinhas, 2001. O violino cigano e outros contos de mulheres sábias. S.Paulo, Cia das Letras, 2004. Acordais. Fundamentos teórico-poéticos da arte de contar histórias. S.Paulo, Editora DCL, 2004. Cláudio Tozzi. Série Mestres das artes no Brasil. S.Paulo, Editora Moderna, 2004. A arte da palavra e da escuta. Edição revista e ampliada do livro Acordais. S. Paulo, Reviravolta, Cia das Letras,2015. O menino e o vento, S. Paulo, Cia das Letrinhas, 2015.
Pedagoga, Mestre e Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Pós-doutorado pela Universidade de Aveiro/Portugal. Atuou na Educação Básica durante 24 anos, na rede estadual, onde exerceu as funções de professora, supervisora, diretora de escola, gerente da divisão de Ensino da Gere Metro Norte, assessora do Pleno do Conselho Estadual de Educação. Dessas, a que mais se orgulha é a de ter atuado como alfabetizadora de crianças e principalmente de adultos. Professora Associada da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com atuação no Centro de Educação e no PPGE (Programa de Pós-Graduação em Educação). Coordenadora e pesquisadora do Grupo de Pesquisa GIERSE (Grupo Interdisciplinar de Estudos Sobre Representações Sociais e Educação). Membro Efetivo da Academia Igarassuense de Cultura e Letras, atualmente é Presidente da mesma para o período de 2020 a 2023. Membro Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Igarassu. Sua maior realização é ser mãe de José, Renato e Hariel.
É graduada em Letras, Mestra e Doutora em Teoria Literária pela UFPE. Desde 2010 é professora de literatura na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Publicou Uma lavoura de insuspeitos frutos (ed. Annablumme, São Paulo, 2002); Copi: transgressão e escrita transformista (ed. Confraria do Vento, 2011; 2ª edição revista e ampliada, 2022); Da arte de untar besouros (poesia, 2012); Denso e leve como o voo das árvores (poesia, 2015) e a harmonia secreta do caos (poesia, 2022) todos pela ed. Confraria do Vento; além de diversos artigos em vários periódicos e capítulos de livros. Tem formação em dança clássica e teatro: atua nas áreas criativas da dramaturgia para dança, teatro e roteiro para audiovisual, além de atuar e trabalhar com curadoria e pesquisa em artes visuais. Foi colunista do JC on line e da Revista e site Outr@s Crític@s.
É artista e pesquisadora. Professora da Escola de Dança da UFBA, PPGDança e PRODAN. Atualmente exerce a Coordenação de Produção e Difusão da Extensão, na Pró-reitoria de Extensão da UFBA. Investiga práticas colaborativas em contextos artísticos e de educação formal e não formal. Seus interesses incluem: processos de criação, arte participativa, redes de aprendizagem, formação de professores, mediações culturais e educacionais, e curadoria. Trabalhou na elaboração de referencias curriculares e materiais pedagógicos de Arte para o Ensino Fundamental de redes públicas em Salvador, Chapada Diamantina na Bahia, e Niterói no Rio de Janeiro. Coordenadora das Atividades Formativas do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia - FIAC Bahia desde 2011, participa de sua curadoria desde 2016. Integrou a curadoria do FAC – Festival de Artes Cênicas do Ceará 2021, do MEXE no Porto e das Atividades Formativas da Bienal Sesc de Dança 2019. Coordenadora do Programa de Mediação Cultural do Palco Giratório 2018 e 2019 em sete estados do Brasil, e dos programas Mediação Cultural e Mediação FIAC em Salvador e Região Metropolitana, em 2013 e 2014. Dentre seus trabalhos artísticos recentes está o espetáculo Looping: Bahia Overdub, uma codireção com Felipe de Assis e Leonardo França, com o qual realizou turnê nacional Palco Giratório Sesc 2018, apresentações em festivais no Brasil, Buenos Aires e Portugal, e residência artística na Escócia.
Nasceu em Santo Amaro, São Paulo, em 1981. É sociólogo, pesquisador e gestor cultural. Graduado em Ciências Sociais (UNESP), com Mestrado em Artes (UFMG) e Doutorado em Cinema (Universidade Nova de Lisboa). Em 2022 participou do Programa "Sejour Courant" (Ministério da Cultura da França, 2022) com projeto de investigação sobre as ações de mediação em audiovisual realizada por instituições junto a jovens e adolescentes. Trabalha como Assistente de Cinema na Gerência de Ação Cultural do Sesc São Paulo, onde são estruturadas estratégias educativas de cinema expandido, da difusão à mediação, em diálogo com a programação de todas as Unidades do Regional.
É ator, diretor, cantor. Formado pela EAD – Escola de Arte Dramática- ECA/USP. Cursou Artes Cênicas na ECA/USP. É Bacharel em Filosofia no Claretiano e cursou musicalização e piano na Fundação Mineira de música Aleijadinho-de Belo Horizonte-MG, canto Popular na ULM-Universidade Livre de Música. Seu último trabalho foi Gota d’Água (Preta), de Chico Buarque e Paulo Pontes, Dir. de Je Oliveira. Fundador da Cia. do Tijolo, com a qual realiza trabalhos como ator, diretor e músico.Dentre eles estão: Cante Lá que Eu Canto Cá (2007), Concerto de Ispinho e Fulô (2008), Cantata para um Bastidor de Utopias (2014), Ledores no Breu (2015), O Avesso do Claustro (2016). Durante 15 anos integrou o elenco do premiado Grupo Teatro Ventoforte de Ilo Krugli. Realizou com essa trupe 16 trabalhos, dentre eles estão: Mistério do Fundo do Pote de Ilo Krugli (2011), Bodas de Sangue, de Garcia Lorca (2008), Se o Mundo Fosse Bom o Dono Morava Nele, de Ariano Suassuna (2010), Kaspar Hauser, de Marcelo Airoldi (2009), Histórias de Lenços e Ventos (2004), As 4 Chaves (2004) Um Rio que vem de Longe (2005), Victor Hugo, onde está você está (2004). Realizou, durante 7 anos, espetáculos com o grupo Macunaíma, sob a direção de Antunes Filho. Atualmente em cartaz com o espetáculo Lamartine no SESC Consolação com o CPT (Centro de Pesquisa Teatral). Trabalhou também como compositor de trilhas sonoras e diretor musical de espetáculos teatrais do Teatro da Gioconda, dentre eles: O Cadarço Laranja, O Detector de Sacis, ambos de Milton Morales Filho. No espetáculo Yara Novaes. O Azar do Waldemar, com a Cia. Os Inventivos Já teve a oportunidade de apresentar espetáculos em todos os estados brasileiros e em alguns países do exterior: Holanda, Bélgica, Itália, Dinamarca e Alemanha. Prêmios e indicações: Vencedor do Prêmio FEMSA na categoria de melhor ator pelo espetáculo O Mistério do Fundo do Pote, do Teatro Ventoforte. Vencedor do Festival Curtas de Sorocaba com o espetáculo Mad-Am, na categoria melhor ator. Indicado ao prêmio Shell, na categoria direção, com o espetáculo Cantata para um Bastidor de Utopias.
Possui graduação em Licenciatura em Música pela Universidade Federal de Pernambuco (1993), Graduação em Música Bacharelado em Canto pela Universidade Federal de Pernambuco (1988) especialização em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco, mestrado em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (2003). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Pernambuco, doutora em Voz pelo PEPG - Fonoaudiologia da PUC-SP e pós-doutora em Teatro pela Universidade de Évora - PT. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Teatro, Ópera e Gestão Cultural atuando principalmente nos seguintes temas: voz, teatro musical, oralidade teatral, canto lírico, música popular brasileira.
Diretora do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades ou Superdotação – NAAHS Piauí (Desde 2017). Professora do Grupo de Enriquecimento em Artes Visuais – NAAHS Piauí (2009 a 2016). Ministrante do Curso de formação em “ALTAS HABILIDADES OU SUPERDOTAÇÃO” oferecido pelo Núcleo de Atividades de Altas Habilidades ou Superdotação NAAHS PI/ GEE PI/ SEED PI; Membro da Comissão Organizadora no Curso de Extensão: “APERFEIÇOAMENTO EM ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO” NEESPI – PPGED/UFPI (2019); Ministrante do Curso de Extensão: “APERFEIÇOAMENTO EM ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO” NEESPI – PPGED/UFPI; Aluna do curso de “APERFEIÇOAMENTO EM ALTAS HABILIDADES E SUPERDOTAÇÃO” Universidade Federal de Uberlândia – UFU; Membro do Núcleo de Estudos em Educação Especial e Inclusiva –NEESPI- PPGED/UFPI (Desde 2017); Especialista em Cultura Visual e Metodologias do Ensino da Arte e licenciada em Educação Artística – Artes Plásticas pela Universidade Federal do Piauí /UFPI.
É jornalista, educadora e produtora cultural. Já trabalhou no escritório de lançamento de filmes EspaçoZ, no projeto de cinema e educação cineCabeça, no Festival de Cinema Cine PE; foi professora dos cursos universitários de Jornalismo, Publicidade e Cinema no Recife; é colunista da Rádio Jornal e do podcast Cine Coisas e atualmente trabalha na Secretaria de Cultura de Pernambuco.
É integrante do Grupo Totem desde 2004, atuando como atriz-performer, produtora e arte-educadora. É pesquisadora do Acervo RecorDança desde 2010, abarcando a salvaguarda, difusão e produção de conhecimento sobre as danças pernambucanas, já tendo atuado também como curadora, mediadora cultural, coordenadora de educativo, autora e produtora. É Pós-graduanda em Dança Educacional – CENSUPEG, formanda em Instrutora de Yoga – ANYI, Licenciada em Educação Artística/Artes Cênicas – UFPE, 2009.
Docente do departamento de música da Universidade Federal de Pernambuco. Doutora em Neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Mestre em música pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP); Pos-graduada em psicologia investigativa e criminal profile (UNYLEIA); Bacharel em piano pela FMU-FIAM-FAAM; Técnica em piano erudito pela FASCS. Pesquisadora da área de educação musical inclusiva, música e neurociências, música e psicomotricidade e neurocriminologia. Autora dos livros: Educação Musical e Deficiência - propostas pedagógicas (2006), Arte & Inclusão Educacional (2007), Arte e Responsabilidade Social (2009), Fundamentos da Aprendizagem musical da pessoa com deficiência (2012), Música e Inclusão - múltiplos olhares (2016) e Jogos e atividades para educação musical inclusiva (2018); HQ CEREBRANDO - a música no seu cérebro (2020); Educação Musical, Autismo e Neurociências (2021); Tópicos em Música e Neurociências (2022). Criadora do site musica e inclusão (www.musicaeinclusao.wordpress.com) e do Simpósio de Educação Musical Especial. Palestrante sobre educação musical inclusiva, psicomotricidade e neurociências em todo território nacional. Colunista da revista No Tom e comentarista convidada do jornal investigativo REDE RIO TV. Na UFPE é coordenadora do curso de Licenciatura em música (desde 2022), do programa de extensão "Probem do CAC" (desde 2028), da Liga Acadêmica de Neurociência Aplicada (desde 2019) e do curso de Especialização em Neurociências, Música e Inclusão (2019-2021), membro da Comissão de Saúde Mental e Humanização: BEM-ESTAR UFPE (desde 2020) e da Comissão de Convivência Discente (desde 2021). Musicista do trio GRUPETO e detentora de 22 prêmios nacionais entre piano, projetos socioeducativos com arte e artigos acadêmicos. Participou de diversas entrevistas em rádios e TV, foi por dois anos membro da Associação Brasileira de Criminologia (ABCRIM) e foi speakers do TED Talk Recife em 2017.
Vladimir Barros de Souza é ilustrador, infografista e animador, nascido em Recife-PE. Trabalha atualmente como Designer Digital no CESAR, mas já participou de ações fora do País com a FastDezine (EUA) e ONU (WFP-Itália).
Membro da equipe editorial da Revista Experimenta/o - revista da graduação em Teatro da Unirio. Bacharel em Estética e Teoria do Teatro na Unirio. Mestrando do PGGAC-Unirio. Teórico do teatro, encenador, professor de teatro, crítico e pesquisador. Organizador do livro Memórias da Cena Pernambucana (Vol.1); Idealizador e organizador do Seminário Internacional de Crítica Teatral (ao lado da Renascer Produções Culturais); Ganhou o prêmio Minidrama da SP Escola de Teatro em 2010 (SP). Diretor artístico do grupo Coletivo (in) comum. Crítico participante da Residência Crítica da MIT-SP ( Mostra Internacional de Teatro de Sao Paulo) em 2020. Escreveu os seguintes textos teatrais: Sodomia Song, Dez Joanas D'Agreste, Os amores de Romeueinstein e Eu não sou João Caetano. Crítico colaborador dos sites: TeatroPe, Quarta Parede e Mostra Capiba de Teatro. Professor da Coart/Uerj dos cursos de Dramaturgia e Corpo Poético do Ator. Professor do Sesc Pernambuco das disciplinas de História do teatro brasileiro e Mundial. Professor da ESAD - Polo educacional do Sesc nas disciplinas de Teatro Latino-americano, História do Teatro Brasileiro e História do Teatro Mundial. Estágio docência como professor na Unirio na disciplina Crítica historiográfica do Teatro e das Artes. Ganhador do prêmio de pesquisa científica da Unirio em 2017 com uma investigação sobre o simbolismo no Teatro. Ganhador do prêmio de incentivo acadêmico da Unirio em 2019 pelo projeto Artes Cênicas em Extensão da Unirio.
Professor de Didática e Prática de Ensino de Artes Visuais e Desenho da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 2011. Antes de dedicar-se a formação de professorxs, atuou por 25 anos como professor de Artes Visuais na educação básica, sendo 9 anos na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e 18 anos no Colégio Pedro II. Atuou na educação não formal de 1983 até 2010, participando de projetos socioeducativos em diferentes localidades da cidade do Rio de Janeiro. Nasceu no IAPC de Irajá e estudou em escolas públicas na educação básica e na graduação. Fez mestrado e doutorado em Educação pela PUC-Rio e desde 2013 participa do Grupo de Estudos sobre Cotidiano Escolar e Cultura/s (GECEC). Realiza estudos em arte e educação na perspectiva da educação intercultural crítica, de(s)colonial e antirracista.
É indígena originário da comunidade Karapotó formado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pernambuco. É realizador e curador audiovisual, arte educador, pesquisador e artista visual. Reside desde 2015 em Recife (PE). É integrante do grupo de pesquisa “Ciência e Arte indígena no Nordeste” (CAIN-UFPE) e artista-pesquisador no projeto “Culturas de Antirracismo na América Latina” (CARLA-UFBA). Desde 2021 é coordenador geral da Associação de Indígena em Contexto Urbano Karaxuwanassu (ASSICUKA).